De acordo com o estudo (How Coaches Spend Their Time: A WHITE PAPER FOR COACHES) sobre o que fazem os coaches entre sessões de coaching, os autores notaram que as respostas variavam entre coaches externos e coaches internos.
Para os coaches externos, o cliente é sempre o seu foco principal enquanto que para os coaches internos, apesar de também se preocuparem com os coachees, a sua prioridade é garantir apoio dos seus superiores e assegurar que o programa de coaching esteja alinhado com os objectivos e estratégias da sua organização.
Os coaches externos focam-se em manterem limites saudáveis com os coachees e a prática de mindfulness parece ser comum. As suas preocupações de formação focam-se também nos clientes, considerando a inteligência emocional, código de ética, competências de coaching, comunicação, escuta activa como os temas a desenvolver.
Já os coaches internos preferem concentrar-se no estabelecimento estratégico do business case, em garantir recursos, em definir os serviços de coaching e respetivos parâmetros, em monitorizar quão efetivo é o programa e em estabelecerem relações com os principais influenciadores e com os líderes. Um outro dado interessante é a pouca importância que os coaches internos dão às normas culturais gerais focando-se mais na cultura organizacional da própria empresa.
Os elementos para uma prática de coaching com sucesso estão assim dependentes do facto de ser feito em meio empresarial por coaches internos ou em sessões por coaches externos. Os resultados fazem sentido uma vez que os objectivos de coaching nestas duas realidades são também seguramente diferentes.
Sofia Guedes Vaz – membro do Comité de Marketing e Comunicação da ICF
Resumo personalizado do estudo: How Coaches Spend Their Time: A WHITE PAPER FOR COACHES de Joel A. DiGirolamo International Coach Federation (ICF); George Rogers International Coach Federation (ICF); Phil Heink Ascension Analytical.